Aves

Imagine-se passeando por Torres, aqui você verá algumas das Aves mais comuns de se encontrar e, dessa forma, será uma rica experiência, pois saberá identificá-los e assim o passeio será inesquecível! Vamos passarinhar?

Pica-Pau de cabeça amarela (Celeus Flavescens)

Como alimenta-se de insetos, suas larvas e ovos, formigas e cupins nas árvores ou no solo e de uma grande variedade de frutas e bagas, é avistado geralmente em área rural, porém, é possível ver essa ave (geralmente em casais) perto das dunas e das bordas onde fica o Parque Estadual Itapeva. Constrói seu ninho em cavidades escavadas em formigueiros arborícolas e em árvores secas, onde põe 2 a 4 ovos brancos e brilhantes. O macho incuba e cuida dos filhotes também. Comprimento:27cm

Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/especiais/noticia/2015/09/pica-pau-de-cabeca-amarela-controi-ninhos-na-cavidade-de-formigueiros.html

Coruja Buraqueira (Athene cunicularia)

É terrícola, de hábitos diurnos e noturnos. Costuma fazer túneis de até dois metros e forrar o fundo com capim seco. Vive em buracos no solo e, por isso, o nome popular. Embora seja capaz de cavar seu próprio buraco, tem o hábito de ocupar tocas abandonadas por outros animais.

Tem o campo visual limitado, porém consegue girar a cabeça até 270 graus, o que auxilia na focalização. Vive normalmente em bandos familiares.

Alimenta-se principalmente de insetos, mas pode caçar pequenos roedores, répteis, anfíbios e até pássaros pequenos. Faz ninho em cupinzeiros, tocas de tatu e buracos de areia em regiões litorâneas. Quando são vistas em alguma das praias de Torres, não se deve chegar perto, são colocadas faixas protetoras para os banhistas não se aproximarem. São muito pequenininhas, coisa mais linda.


Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2016/07/coruja-buraqueira-vive-em-buracos-abandonados-por-outros-animais.html

Curicaca (Theristicus caudatus)

São aves grandes, os machos são um pouco maiores que as fêmeas, atingindo 69 cm de comprimento. Quando chega a noite, empoleiram-se em árvores para dormir. Costumam gritar nessa hora e ao clarear o dia. Onde encontrá-las? Em frente a nossa hospedagem Tribos Livres! Explico: duas quadras daqui, há um condomínio prestes a ser construído, era onde elas ficavam. Como o terreno foi limpado, elas migraram para nossa Rua Refúgio do Sabiá, que também é refúgio para diversos pássaros lindíssimos, como as Curicacas (já contamos mais de 20 delas nos fios de luz e árvores frondosas), Bem-te-vis, Cardeais, Anus, Noivinhas, Tesourinhas, etc. Elas também são vistas na Prainha, centro de Torres, uma vez que há nessa praia um lindo gramado à beira-mar, então seu bico longo e curvo extrai larvas e outros insetos da terra fofa. Também está no seu menu centopeias, pequenos lagartos, ratos, caramujos, aranhas e outros invertebrados. Somam-se a isso anfíbios, pequenas cobras e sapos (já que esta ave não se incomoda com as toxinas liberadas por eles). Nossos hóspedes ficam maravilhados quando elas chegam em bando. 


Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2015/01/curicaca.html

Cardeal-de-topete-vermelho (Paroaria coronata)

Pássaro de extraordinária beleza física e sonora, motivos pelos quais é muito caçado. Aqui estão por toda a parte, voando livremente na nossa rua, têm aproximadamente 18cm, são típicos de campos com vegetação mais alta. Pássaros não devem ficar presos em gaiolas, essa atitude precisa ser denunciada.


Fonte: http://www.wikiaves.com.br/wiki/cardeal 

Anu-branco (Guira guira)

É um predador voraz, onívoro (alimenta-se de vegetais e animais). Os povos originários do Brasil lhe deram esse nome devido ao seu topete parecer com um cocar ("Anu" = ave/ "Guirá-acangatara" vem do tupi wi'rá akãnga'tara = ave de cocar). O Anu branco é uma espécie naturalmente selvagem e sair do seu local de origem envolve certos cuidados, por isso precisa ter liberação do IBAMA para tê-lo em casa. Pássaros não devem ser presos em gaiolas, essa atitude precisa ser denuciada. Possui cerca de 20cm só de calda, tendo estatura de 40cm.


Fonte: https://casadospassaros.net/anu-branco/

Besourinho-do-bico-vermelho (Chlorostilbon lucidus)

É um beija-flor que tem de 7 a 10cm, as penas são predominantemente verdes brilhantes metálicas (daí o seu nome científico, por ter origem na palavra clorofila), bico vermelho com ponta preta, bem incomum, então é fácil identificá-los. A fêmea é um pouco diferente (dimorfismo sexual) do macho, mas também tem o bico vermelho. É ela quem cuida dos filhotes sozinha. Possuem vocalizações distintas para expressar ataque, chamamento, etc, frequentemente entoadas em voo. Manifestações sonoras: tem voz aguda, mas às vezes a vocalização é quase inaudível para nós. Ocorre em áreas abertas, além das florestas e áreas rurais. Alimenta-se do néctar de flores miúdas, mas também de aranhas e insetos. Gosta de tomar banho de sol e se espreguiça após o descanso.


Fonte: https://www.wikiaves.com.br/wiki/besourinho-de-bico-vermelho

Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)

Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre 20,5 e 25 centímetros de comprimento. Possui um topete amarelo somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações. O seu canto trissilábico característico lembra as sílabas bem-te-vi, que dão o nome à espécie. Portanto, seu nome popular possui origem onomatopeica. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas, ovos e até mesmo filhotes de outros pássaros, flores de jardins, minhocas, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade e inclusive pequenos roedores. Costuma comer parasitas (carrapatos) de bovinos e equinos, portanto, é muito importante para o controle de pragas. O mais legal é que ele está em todas as partes da cidade, você poderá vê-lo na Lagoa do Violão, nas praias, em postes ou fios elétricos.


Fonte: https://www.wikiaves.com.br/wiki/bem-te-vi

Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris)

É uma espécie bastante adaptável, uma das mais populares do Brasil, que penetrou com sucesso nas áreas de lavoura e cidades, está sempre perto de água. É visto com frequência percorrendo o solo, mas nunca longe das árvores. É uma ave territorial de canto melodioso, aflautado, podendo ser ouvido a mais de 1 km de distância. Seu canto pode durar até dois minutos sem interrupção. A frase principal tem de 10 a 15 notas, mas ele é capaz de imitar as vocalizações de outras aves como o curiango e o joão-de-barro e assimilar trechos em seu próprio canto, em inúmeras variações. Canta principalmente no período reprodutivo, antes do amanhecer e ao anoitecer, para atrair a fêmea e demarcar seu território. 

Sua nutrição se compõe basicamente de artrópodes, larvas, minhocas e frutas maduras. Pode se tornar um predador importante de sapos e rãs logo que deixam a fase de girino. É um importante dispersor de sementes das espécies frutíferas que consome, pois ou regurgita as sementes em outros locais ou elas saem em suas fezes fertilizantes e com isso se tornam mais aptas à germinação. É uma pena que os gatos gostem tanto desse pássaro maravilhoso na sua dieta… 


Fonte: https://www.biodiversity4all.org/taxa/12738-Turdus-rufiventris

Quero-quero (Vanellus chilensis)

Ave muito popular que faz parte do folclore gaúcho. O seu nome vulgar em português é uma derivação onomatopeica de seu grito, que repete várias vezes de dia ou de noite (quero quero quero quero), pois é territorialista, e por isso é considerado a sentinela do campo. Qualquer ameaça faz uma gritaria para afastar intrusos. Essas aves estão sempre pelos pontos turísticos de Torres, tanto nas praias como no alto do Morro do Farol e da Guarita. Possuem também dois esporões pontudos que exibem aos predadores com um alçar de asas ou durante o voo. Vivem em lugares abertos, campos de futebol (não para jogar bola, é claro, mas, sim, para fazer seu ninho nos gramados fofinhos). Seus alimentos prediletos são minhocas, gafanhotos, cupins e outros invertebrados encontrados no chão. Vale salientar que são agressivos com qualquer pessoa ou animal. Possuem estratégias de defesa: quando adultos são espantados do ninho, fingem estar feridos chamando atenção do predador para proteger seu ninho. São classificados como nidífugos, ou seja, seus filhotes abandonam o ninho imediatamente após a eclosão dos ovos. São aves de porte médio, medem até 38cm de comprimento.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Quero-quero

João de Barro (Furnarius rufus)

É conhecido por seu característico ninho de barro em forma de forno. O joão-de-barro é tido como passarinho trabalhador e inteligente. Tem o hábito de procurar seu alimento embaixo de folhas, galhos ou troncos caídos. Sua preferência é por formigas, içás, cupins, larvas, aranhas e outros artrópodes. Dificilmente se alimenta de sementes. Alimenta-se também de outros invertebrados, como minhocas e possivelmente moluscos. Aproveita restos de alimentos humanos espalhados pelo chão, como pedaços de pão e biscoito. A construção do ninho demora entre 18 dias e 1 mês, dependendo da existência de chuvas e, portanto, de barro em abundância. O casal chega sempre em posições diferente da árvore, ora por cima, ora por trás, esquerda ou direita. O casal, além de se revezar na construção, em alguns momentos divide tarefas, sendo que um fica no ninho ajeitando o barro e o outro traz o material. Caminha pelo chão em busca de insetos, frequentemente pousando em postes, cercas, galhos isolados e outros pontos que permitam uma boa visão dos arredores. Vive geralmente aos casais. Canta em dueto (macho e fêmea juntos, cada qual de um modo um pouco diferente) nos arredores do ninho, em postura altiva e tremulando as asas, com um canto extremamente estridente. Há várias lendas sobre esta espécie, a mais famosa, que já virou até tema de uma canção intitulada João-de-barro, diz que se o macho for traído ele pode trancar a fêmea no ninho até que ela morra. Tal comportamento nunca foi registrado cientificamente. 


Fonte: https://www.wikiaves.com.br/wiki/joao-de-barro

Tesourinha (Tyrannus savana)

Ave migratória inconfundível, onde passa em grupos de até centenas de indivíduos, em concentrações típicas nos meses de setembro e outubro. Dormem em uma mesma árvore ou árvores próximas quando estão migrando, seja em áreas naturais, seja em áreas urbanas. Sua canto com as cerimônias: “tzig” (chamada), seqüência apressada “tzig-tzig-zizizi…ag, ag, ag, ag”, que emite pousado ou em voo, deixando-se cair em espiral, com a cauda largamente aberta e a posição das asas lembrando um pára-quedas. Parece usar um capuzinho preto. Aprecia os frutos/sementes da aroeira-do-campo da nossa região. Localmente, procuram as áreas abertas, como os cerrados (daí a razão do savana em seu nome científico), pastagens e áreas de cultura, onde ficam pousadas em mourões de cerca, postes, fios e árvores isoladas. Também podem procurar as matas, ou até mesmo cidades, como é o nosso caso. Talvez poucas aves conheçam melhor a América do Sul do que a tesourinha. Após o verão elas passam pela Amazônia, no fim do inverno vêm para o Sul e depois retornam no início do verão para nidificar em sua região de origem.


Fonte:https://www.wikiaves.com.br/wiki/tesourinha

Graça-branca-pequena (Egretta Thula)

Enquanto você contempla o mar, provavelmente verá alguns indivíduos belíssimos dessa ave, a sua beleza é de cair o queixo. Apresenta o bico e as pernas negros e os dedos dos pés amarelos. Nos jovens as pernas e os pés são verde-amarelados. Nesta garça, as egretas (feixe ou conjunto de plumas longas) aparecem, nos indivíduos de ambos os sexos, no dorso, na cabeça e no peito durante o período de reprodução. Alimenta-se de peixes e invertebrados aquáticos. Para pescar, corre nas margens das nossas praias à procura de cardumes de peixes ou move, rapidamente, um dos pés sob a água para atrair suas presas. Ela também pode pairar ou mergulhar voando com os pés logo acima da superfície da água. Aparece mais comumente na praia Itapeva até a Torre Sul da praia da Guarita. Tem 48cm de altura.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gar%C3%A7a-branca-pequena

Piru-piru (haematopus palliatus)

Espécie de ave marinha, habita praias e rochedos expostos à ação marítima. Muito comum na praia Itapeva. Vivem em bandos, é lindo observar a formação deles à beira-mar. Seu nome popular (vulgar) é onomatopeico, ou seja, devido ao som de seu canto. Sua voz é estridente - “quip…”, “klit”, “piru-piru” e um trinado ascendente no início e descendente no fim (canto). Alimenta-se de bivalves, cracas, gastrópodes e outros invertebrados costeiros. Utiliza o bico como alicate, espaçando as valvas ou quebrando-as. Tal ave chega a medir até 46 cm de comprimento. 


Fonte: https://www.wikiaves.com.br/wiki/piru-piru

Trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus)

Uma das aves mais comuns por aqui durante o ano inteiro, caminhando pela praia Itapeva sempre se encontra pelo caminho esses animais fabulosos de 30 a 45cm de comprimento e 90cm de envergadura. Seu nome em grego significa pescador do mar, pois mergulha a poucas profundidades para fisgar peixes pequenos, afinal, seu bico tem formato de agulha. Ver esses animais voando sempre dá uma sensação de paz e equilíbrio.


Fonte: https://www.wikiaves.com.br/wiki/trinta-reis-de-bando

Pinguim de Magalhães (Spheniscus magellanicus)

Conhecido por naufragar muitas vezes nas praias do RS, principalmente vindo da Ilha dos Lobos após o período de reprodução. Durante o inverno, essas aves podem aparecer na faixa de areia, caso você aviste algum destes animais, é importante manter a distância e não tentar tocá-los, pois isso acaba causando um estresse ao animal que, por muitas vezes, estão apenas descansando em nossa orla. Algumas vezes eles podem estar feridos, então é importantíssimo chamar o órgão responsável em qualquer caso: ICMBio: (51)3664-4874 – PATRAM: (51) 3626-4798 – SMAURB:(51) 36269150 (ramal 247).

Outra solução que você mesmo(a) pode fazer é um perímetro na área, para evitar que outros se aproximem. Fica a dica!


Fonte: https://afolhatorres.com.br/durante-o-inverno-aumenta-a-incidencia-de-animais-marinhos-em-torres/